O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral assinou no Palácio Guanabara, nesta segunda-feira (6), Decreto reservar 20% de vagas para negros e índios em concursos públicos para preenchimento de cargos eficazes na administração pública direta e indireta do Estado.
"Tem nada mais nojento esse prejuízo. É o que é pior, não podemos aceitar. Cor de Zumbi no Presidente Vargas e hoje a estátua está limpa e o decreto é assinado ", disse Cabral.E a imagem do serviço público brasileiro começa a mudar do Rio de Janeiro,"acrescentou o governador.
Os candidatos devem declarar negros ou índios no momento da inscrição no concurso. Mas o self é opcional: se o candidato escolhe não para entrar no sistema de quotas, que é apresentado às regras gerais da concorrência. Para ser aprovado, todos os candidatos - incluindo autodeclarados índios e negros-precisa para obter a pontuação mínima necessária. Se não houver nenhum negros ou índios aprovado locais de cota para a contagem geral e podem ser ocupados por outros candidatos, de acordo com a ordem de classificação.
A nomeação dos aprovados também obedece a classificação geral do concurso, mas todos os cinco candidatos, a quinta vaga é destinada a um negro ou índio.
Lei em vigor em 30 dias
O decreto, que entra em vigor 30 dias após a sua publicação, também leva em artigo 39 de conta da Lei Federal 12,288, datada de 20 de julho de 2010, que obriga o governo a promover ações que garantam a igualdade de oportunidades no mercado de trabalho para a população negra, incluindo a criação do sistema de quotas.
O decreto entrará em vigor pelo menos 10 anos e seus resultados devem ser acompanhados pelo Secretário de estado de Assistência Social e direitos humanos. Cada dois anos, a Secretaria irá produzir um relatório para ser enviado para o governador em exercício. No último trimestre do período de 10 anos, a Secretaria apresenta um relatório final e recomenda um novo decreto sobre o assunto.
Na platéia do evento estavam presentes representantes de organizações, movimentos sociais e negros, afro-descendentes e indígenas. "Até hoje não foi nada que permitiria que índios têm acesso ao governo. Agora podemos lidar com agências governamentais, têm a nossa sala, nossa mesa, e mostra um pouco mais da nossa cultura, "disse indiano Afonso Chamaskini, que vive na aldeia Maracanã, um edifício que abriga os descendentes dos povos indígenas localizado em frente do estádio do Maracanã.
"É um dia de vitória para a população toda negra," disse o Ministro da Igualdade Racial, Luiza bairros, que esteve presente na assinatura do decreto, que teve lugar esta manhã o Palácio Guanabara, em Orange, zona sul do Rio. Ela diz que ela está analisando a maneira de começar a fluminense de experiência para o governo federal.
Bombeiros
Cabral evitou falar com a imprensa após o evento. "Hoje que não vai falar de bombeiros, que falará é Coronel Simões", disse ele, referindo-se ao Coronel Sérgio Simões, o novo comandante do fogo, que assumiu o cargo após a detenção de 439 bombeiros se rebelando após a invasão da sede da corporação, na noite de sexta-feira passada (3).
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